domingo, 9 de março de 2014

UMA BREVE ANALISE - BRITNEY SPEARS





Para inaugurar uma série de analises e resenhas das quais estou me propondo a fazer, quero fazer deste espaço um lugar de observação e debate, todas serão feitas de acordo com minha opinião e não quer dizer que sejam verdades absolutas, tudo será baseado na minha percepção quanto ao artista, mas as críticas serão bem vindas para aperfeiçoar e melhorar sempre. Assim vou começar por Britney Spears que foi e está sendo subestimada por muitas pessoas.

Não vou dizer sou fã da Britney Spears desses de fanbase , alias na sua fase inicial adorava suas músicas, era adolescente e naquele momento suas músicas faziam muito sentido. Contudo, depois de um certo tempo mesmo lançando alguns bons hits, para mim a formula "polêmica x música x apelo sexual" já não me fazia curtir aquele pop "chiclete" que ela fazia em 1999 - Baby One More Time, 2000 - Oops!... I Did It Again, 2001 - Britney, 2003 - In the Zone, são bons álbuns, porém a vida dela começou a desandar e daí vocês devem conhecer o resto da história.

Essa galera que passou a conhecer a Britney do CD "Blackout" em diante se acostumou a ver uma artista inexpressiva, sem vontade de cantar, e fora de forma, mas que gerava hits para as pistas, onde o que importava de fato era quando aquelas músicas fosses esquecidas quando ela lançaria um CD com canções equivalentes ao anterior.

Foi nesse período que não escutava nada relacionado a ela, não só por achar descartável o som que ela estava fazendo, mas também, porque não via mais nada da essência que ela tinha quando mais jovem. Voltei a me interessar por alguma musica dela, muito tempo depois que o "Femme Fatale" foi lançado, "Trip your heart", uma das faixas lá do final da track list me chamou a atenção, por parecer boba e ao mesmo tempo me trazer um pouco de nostalgia. Passei a escutar outras músicas desse álbum, foi uma reaproximação.

Quando foi anunciado seu retorno, já havia muita expectativa em torno do álbum, e a fanbase mais nova já ficava naquela euforia por hits para pista, isso em culpa por parte da parceria dela com o líder do Black Eyed Peas, tudo bem, "Scream & Shout" é legal, mas me diga se alguém ainda escuta ela? Não! Foi feita para "hitar", mas seu prazo de validade era curto.

Uma das coisas que me chamaram atenção dessa parceria foi que, além de vermos a nossa querida Britney em uma coisa diferente, ela demonstrou estar começando a voltar a se interessar pela sua musica, percebi um empenho, tímido, mas importante pra ficar empolgado pelo seu melhor desempenho. Outro fator que chamou minha atenção foi o fato dela dizer que seu novo CD seria mais íntimo, mais pessoal, ora, pensei comigo " será que vem mais um Blackout por aí?".

Fiz questão de não ouvir nenhuma demo do CD até que ele fosse lançado oficialmente, queria ter o impacto de conhecer o trabalho dela como fiz com os outros CDs, escutando a primeira vez e ir curtindo aos poucos a proposta das músicas. Aí me lançam "Work Bitch"... PQP!!! Será que será isso que ela disse que era ser pessoal? Calma, apesar de ter agradado uma pequena parcela, a música que seguia os passos de outra canção, acabou não emplacando, um aviso que alguma coisa estava errada. Então chegamos a "Britney Jean", nome que me causou estranheza de início, mas logo entendi, realmente tínhamos alguma coisa boa, uma não, várias.

Primeiro, independente da estratégia que foi usada na divulgação do CD ou na falta de uma, considero que o segundo single "Perfume" apesar de ser uma das minhas favoritas não seria a escolha mais adequadas, mas enfim, já fizeram a mer@#, então,  já estamos caminhando para o terceiro single, "Alien", um milagre, se levarmos em conta que as gravadoras quando sofrem o flop desse acabam desistindo da promoção do CD e desperdiçando meses ou até anos de trabalho.

Mas estamos falando de Britney Spears, ela tem cifras que não podem ser esquecidas e jogar fora esse CD seria uma grande burrice. Não sei se um relançamento com algumas faixas inéditas ajudaria, mas seria uma boa oportunidade de mostrar justamente o lado do CD que EU e fãs de das antigas gostam, o bom e inconfundível POP.





No próximo texto vamos falar de música a música a minhas impressões sobre o "Britney Jean", até mais! 

Nenhum comentário: