domingo, 23 de março de 2014

A DÍFICIL MISSÃO DE ENTENDER A MÚSICA

Imagem do Laranjas Baia - figura divertidíssima da internet e seus "causos" 

Este texto é uma reflexão, não é a verdade absoluta, pretendo dar continuidade, aguardem!

Quando um artista ganha estatus de ícone mundial, existem muitas cobranças e responsabilidades a serem cumpridas. É até compreensível que depois de grandes sucessos, muitos artistas enfrentem uma ressaca, afinal sua imagem fica bastante arranhada depois de tanta exposição. Na maioria dos casos muitos não aguentam a pressão pela produção de um sucesso, a pressa e a tentativa de pegar carona nos ritmos do momentos soam como desespero para se manter em evidência. Pode dar certo ou não.

Alguns artistas, que conseguem imprimir uma marca, acabam pecando por não se reinventar, ficam perdidos reciclando o que de melhor fizeram para não perder sua fanbase. Percebam como é uma coisa tão complexa e ao mesmo tempo difícil para um artista conseguir manter o que conquistou.

Considero que lançamentos com grandes espaços de tempo, prejudica muito,  pois tira o foco do artista, mesmo que esteja em turnê, a falta de material novo faz o público esfriar. Grandes flops da industrial musical aconteceram por conta disso, vou citar dois, O "Bionic" da Christina Aguilera e "Spirit Indestructible" da Nelly Furtado, ambas são consideradas talentosíssimas, ninguém duvida disso, esses CDs citados, são um dos melhores de suas carreiras, pois foram concebidos sem pressão de tempo e tinham total liberdade de criação, dados fato que elas vinham de trabalhos bem sucedidos.

Porém, nenhum deles deu o retorno esperado por elas e suas gravadoras, aí esta um dos pontos que coloquei. Se na época de maior divulgação suas imagens estavam desgastadas, porque sua ausência, não provocou uma explosão de vendas quando seus trabalhos foram lançados? A resposta é simples, os dois CDs, foram lançados depois de quatro anos, ou seja, muita coisa tinha mudado, e por mais que elas viessem com novas propostas e até com músicas de sua zona de conforto, as pessoas dificilmente iriam se lembrar das duas. As coisas esfriaram, e a crítica não perdoou o fracasso, e nada que fosse colocado em prática surtiria efeito.

Entra em questão a escolhas feitas, se ambas tinham músicas com potencial para as rádios, porque não abrir mão desse precedente para conseguir emplacar o CD? Como fãs ficamos chateados quando a nossa música preferida não vira single, ou pelo menos ganha um clipe, faz parte desse mundo. As vezes a pressão do público pode influenciar a gravadora ou não, mas só fanbase não garante sucesso de um artista, eles tem que parecer bom não só para sua platéia, mas para o grande público em geral, que mesmo que não se torne fã de carteirinha, vai comprar aquela idéia.

Para alguns esse tempo é necessário, vejam Nick Minaj, ela se transformou grande na música, lançou um CD que não teve lá essas repercussões, mas abriu espaço dentro do seu estilo, e fez o que muitos julgaram errado, dividiu um mesmo CD em duas metades distintas, o que ela gosta e sabe fazer e a outra que agrada a massa, resultado, o trabalho rendeu bons sucessos, arranhou sua reputação como rapper, mas em contrapartida, tem figura cativa na mente das pessoas, pois se faz presente e ativa na divulgação de seus trabalhos.

Me incomoda a preguiça ou sei lá que faz alguns artistas a não dar continuidade no que sabem fazer. Talvez a agenda corrida, compromissos, pressões atrapalhem, temos que ser honestos, são seres humanos, precisam de descanso, mas se fizerem apenas pelo dinheiro, que seja ao menos competentes com Rihanna e Katy Perry da vida, não ligam muito se estão fazendo por prêmios e ou porque são super cantoras, mas são atuantes e querem o melhor para se manter em evidência. Caso não queiram fazer música ou viver disso queridinhas e queridinhos, deixem pra profissionais, e  se espelhem em uma Beyoncé, essa sim, vive música.

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